Mais de vinte anos após a revolução do comércio eletrônico, a idéia de pagar por produtos e serviços de forma recorrente foi definitivamente transferida para o mundo digital. As empresas estão abandonando as transações únicas de seus produtos em favor das assinaturas, pois percebem que essas vendas já não são suficientes para garantir um crescimento lucrativo a longo prazo.
Já não faz com que o relacionamento do cliente termine com a primeira venda realizada com um cartão de crédito.
Mas o sistema de assinatura é a melhor opção para sua empresa e clientes? Vamos
explorar.
O que as empresas de assinatura bem sucedidas têm em comum
Empresas como Netflix e Spotify são capazes de cultivar grupos de clientes que continuam pagando de forma recursiva, ao longo do tempo, por duas razões interdependentes:
Os clientes frequentemente
- Usam o serviço,
- O serviço é atualizado com frequência.
Se o serviço não oferece melhorias, o uso declina, e a receita recorrente seca rapidamente. Isso significa que, para empresas de assinatura, a inovação é a chave para garantir a fidelidade do cliente e, portanto, a receita recorrente.
Isso difere de empresas de licenças perpétuas que dependem de transações únicas de seus clientes. Nestes
modelos de licenças perpétuas, os usuários pagam um valor maior antecipadamente, para possuir o produto independentemente da frequência com que o usam e o produto não sofre modificações consideráveis até que seja lançada a próxima versão um ano ou dois depois, como nos casos dos sistemas operacionais da Microsoft.
Seguindo essa linha de pensamento, também é importante considerar outro benefício das inscrições sobre licenças perpétuas. Com licenças perpétuas, o valor é melhorado por meio de taxas de manutenção / atualização ou venda de unidades adicionais, cobradas aos clientes.
No mundo da assinatura, o ciclo de vida do produto é aprimorado com cada evento de renovação ou cobrança bem sucedida. Além disso, as empresas que trabalham com o sistema de assinatura, podem incrementar esse ciclo e vida dos produtos com uma estratégia de upsell, onde oferecem planos com mais recursos e licenças adicionais para colegas e membros da família.
Tipos de modelos de preços de assinatura
Então, vamos assumir que você constantemente está inovando e oferecendo atualizações do seu serviço, que seus clientes frequentemente usam e acham essas atualizações valiosas, e que você está procurando o modelo de assinaturas porque elas fornecem receita consistente e previsível.
É importante entender que existem diferentes tipos de modelos de inscrição. Escolher o melhor para o seu negócio nem sempre é óbvio.
Intervalos baseados no tempo
As assinaturas baseadas em intervalos de tempo são comuns. Pense em quantos serviços você paga o mesmo valor todo mês. A chave para o sucesso com este tipo de modelo é se o cliente envia consistentemente o pagamento mensal. Normalmente, isto significa encorajar renovações automáticas. Algumas empresas decidem faturar os assinantes mensalmente, enquanto outros escolhem intervalos de cobrança anuais ou até trimestrais.
Intervalos baseados em atividades
Sua outra opção para cobrança de clientes em intervalos regulares é medir o valor com base nas atividades do usuário. Um modelo de preços baseado em uso – empregado por empresas como Amazon EC2, Mixpanel e quase todas as operadoras de celular – é um exemplo comum desse modelo. Os intervalos baseados em atividades podem não ser uma fonte de receita tão previsível como assinaturas baseadas no tempo, mas sua vantagem está trazendo maior receita do que o faturamento com base em uma taxa fixa, especialmente da sua base de usuários avançados.
Em suma, com um modelo de negócios de assinatura, desde que você se concentre fortemente na experiência e nos relacionamentos do cliente, seu negócio pode ganhar um fluxo de receitas recorrentes, planejamento de negócios aprimorado e clientes fiéis.
Fonte: CleverBridge