Centro de empreendedorismo tecnológico do Itaú, conhecido como Cubo, vai ampliar suas atividades, abrigando até 210 startups.

O Itaú Unibanco mira no futuro ao criar, investir e ampliar um dos centros mais marcantes do país na área de empreendedorismo tecnológico.

Trata-se de um prédio com cinco andares, com 5.324 metros quadrados que atualmente abriga 52 empresas embrionárias.

Estima-se que para o primeiro semestre do próximo ano o Cubo venha a se mudar para outro prédio, nas mesmas imediações, porém em um edifício maior, de 12 andares e 20.573 metros quadrados, para poder abrigar cerca de 210 startups, transformando-se no maior centro de empreendedorismo da América Latina.

Atualmente o Itaú e seu sócio no projeto, a Redpoint, cobram R$ 1 mil por cadeira mês.

O Cubo mantém no mesmo lugar agentes de mercado, investidores, grandes empresas, universidade e, claro, os jovens que, associados ou não, sentam à mesa diariamente para pensar em soluções que sejam escaláveis e resolvam grandes problemas reais.

O Cubo é uma organização sem fins lucrativos e os sócios não divulgam números específicos de faturamento ou investimentos, porém os responsáveis pela operação afirmam que ela sozinha não banca todas as despesas que gera.

Além disso, a ideia é ajudar as empresas a criarem “soluções globais” e não só para o mercado brasileiro, além de atrair recém-formados interessados em abrirem suas próprias startups. A faixa etária média dos profissionais residentes hoje no Cubo é de 35 anos.

A princípio, para poder se instalar no local é preciso estar em conformidade com esses quesitos de inovação e empreendedorismo, como possuir um modelo de negócio bem estruturado e já contar com uma carteira de clientes.